Hoje, às zero horas do dia 3 de Maio do corrente, começou mais uma Queima das Fitas de Coimbra com a Serenata Monumental na Sé Velha inundada por um mar de gente.
Ao subir o Quebra-Costas, passo junto à casa onde viveu o mago da Guitarra Artur Paredes e se encontram os versos que José Régio lhe dedicou: Ai choro com que o paredes/ Vibrando os dedos em garra/ Despedaçava a Guitarra/ Punha os bordões a estalar. Chego à Sé Velha, é tempo de ocupar posição estratégica para fotografar. Da entrada da Rua dos Coutinhos, mesmo à Sé Velha, talvez espreitem de um passado distante o Brasileiro Lucas Junot ou Edmundo Bettencourt, imortalizado na poesia de José Régio: Gritos de Cristal e de oiro/ Que o Bettencourt alto erguia/ Que é da roda que algum dia/ Vos havia de acompanhar, mesmo defronte do portal da Sé Velha, também num azulejo José Afonso espreita na casa onde viveu enquanto estudante de Coimbra.
Estudantes vão agitando as fitas antes de começar, a Cabra espreita pela Rua da Ilha, com a meia-noite e as consequentes doze badaladas próximas. A Serenata começa, antes, com um comunicado de protesto, depois, a Serenata, a Balada de Despedida, a Balada de Coimbra, o Éférreá e um vasto oceano colorido de fitas no ar é contemplado na Sé Velha. Começou a grande festa dos estudantes.
Aqui vão as imagens (A legenda está no fim).
Ao subir o Quebra-Costas, passo junto à casa onde viveu o mago da Guitarra Artur Paredes e se encontram os versos que José Régio lhe dedicou: Ai choro com que o paredes/ Vibrando os dedos em garra/ Despedaçava a Guitarra/ Punha os bordões a estalar. Chego à Sé Velha, é tempo de ocupar posição estratégica para fotografar. Da entrada da Rua dos Coutinhos, mesmo à Sé Velha, talvez espreitem de um passado distante o Brasileiro Lucas Junot ou Edmundo Bettencourt, imortalizado na poesia de José Régio: Gritos de Cristal e de oiro/ Que o Bettencourt alto erguia/ Que é da roda que algum dia/ Vos havia de acompanhar, mesmo defronte do portal da Sé Velha, também num azulejo José Afonso espreita na casa onde viveu enquanto estudante de Coimbra.
Estudantes vão agitando as fitas antes de começar, a Cabra espreita pela Rua da Ilha, com a meia-noite e as consequentes doze badaladas próximas. A Serenata começa, antes, com um comunicado de protesto, depois, a Serenata, a Balada de Despedida, a Balada de Coimbra, o Éférreá e um vasto oceano colorido de fitas no ar é contemplado na Sé Velha. Começou a grande festa dos estudantes.
Aqui vão as imagens (A legenda está no fim).
LEGENDA
Fotos 1 a 5: imagens antes do começo da Serenata, as escadas da Sé Velha cheias de fitados e o colorido de diferentes fitas.
Foto 6 - A Cabra espreita pela Rua da Ilha.
Foto 7 a 23: Imagens da Serenata com os deferentes Grupo da Secção de Fado.
Fotos 24 e 25: o Colorido de múltiplas fitas no final da Serenata
2 comentários:
Esta escadaria da Velha Sé transporta-me aos saudoso 1979 quando abri a "semana académica" com o "Vira de Coimbra"; cantou de seguida o C_Caiado o "Adeus Minho Encantador". Bons tempos aqueles em que se retomaram as "velhas" tradições e foram estas duas canções que asinalaram o arranque dos novos tempos e da nova geração no palco principal da Canção de Coimbra. Vivo agora o "Coro Alma de Coimbra" com Antigos Estudantes de Coimbra de várias gerações.
Parabèns pelo blog, pelas fotos e pela guitarra. FRA!
(Vítor_Baltasar)
Caro Vítor,
Grato pelo comentário e os parabéns por ser da geração que retomou as tradições académicas nos finais dos anos setenta do século passado.
Abraço e um Éférreá
Rui Lopes
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