quarta-feira, 30 de julho de 2008

Coimbra nos meus Livros (XII): Coimbra em África


Mais uma obra sobre Coimbra, desta vez, a obra "Coimbra em África", da autoria de António Almeida Santos.
O Autor dispensa apresentação, mas a obra relata a digressão do Orfeão Académico de Coimbra a África, nomeadamente a Angola e Moçambique, em que Almeida Santos foi na qualidade de Orfeonista. A cada capítulo o autor relata os pormenores da digressão do Orfeão, dirigido pelo maestro que, podemos afirmar, levou o Orfeão Académico de Coimbra a práticamente todo o mundo: o Dr. Raposo Marques, Açoreano, da lha de S. Miguel, que ficaria conhecido como o palestrina.
Também um dado importante é que o autor fez a lista com os que participaram nessa célebre digressão, como por exemplo: Eduardo Tavares de Melo; Vítor Matos, o célebre poeta e professor que também foi fundador da Real República Prá-kis-tão; Alberto Sampaio da Nóvoa; José Afonso; Napoleão Amorim; Almeida Santos e, curiosamente, o último da lista é nosso conterrâneo: José Ruivo Matafome, de Alvega - Abrantes, Licenciado em Direito.
Mais pormenores, aconselho a ler a obra.
A obra, de 1952, da Coimbra Editora, encontra-se a preços convidativos na Coimbra Editora ...

sábado, 26 de julho de 2008

Noites da Canção de Coimbra: Grupo Alma Mater











Mais uma noite da Canção de Coimbra, desta vez, nas escadas do Quebra Costas, com o Grupo Alma Mater, com site em: http://www.almamater.online.pt/ em que actuaram os seguintes elementos:
Fernando Marques - Guitarra
Nuno Cadete - Guitarra
António Paulo Lopes - Viola
Carlos Pedro - Voz
Nuno Silva - Voz
Foram interpretados os seguintes temas: Balada de Coimbra; Fado da Mentira; Saudades de Coimbra; Olhos Claros; Fado Manassés; Fado das Andorinhas; Fado dos Beijos; Não olhes nos meus olhos; Amar Incerto; Ré Menor (Gonçalo Paredes); Nossa Senhora da Graça; Fado Hilário; Balada de Despedida de Engenharia Informática; entre outros temas.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Coimbra nos meus Livros (XI): De Capa e Batina. O Pad' zé. Ditos e partidas do grande boémio


Uma obra prima que fala da figura do grande boémio Pad’ Zé, contada por um dos seus contemporâneos: D. Tomáz de Noronha.
Na obra, em que o autor coloca nas páginas iniciais uma quadra da sua autoria:

Os amores do estudante
São como a flor dos caminhos,
Dá-lhe o vento, num instante,
Só lá ficam os espinhos.


E outra da autoria de Afonso Duarte:

A cabra, quando badala,
Tem um ar de desengano,
Parece que diz à gente,
Cuidado com o fim do ano!

Os episódios com o famoso boémio são muitos, mas há alguns a reter.
A ida ao Porto no Centenário de Almeida Garrett é um deles, pelas peripécias do Pad que começaram cedo. Por exemplo, à chegada ao Porto, Tomáz de Noronha, refere que à saída da estação o Pad correu que nem um gamo, com os funcionários da estação atrás dele. Quando o apanharam apenas disse que não dava os bilhetes porque eram de ida e volta. Mas as peripécias continuaram, desde o Pad’ zé, sempre carente, a conseguir cravar cinquenta mil réis ao Governador Civil do Porto e muito mais havia a contar.
Também com muitas quadras, uma dedicada ao Pad’ zé:

Adeus, rico Pad’ zé,
És a flor da mocidade
Estás ausente de Coimbra
Digo-te adeus com saudade.


Uma obra a adquirir por quem gosta destas coisas de coimbra.
A publicação é de 1928, mas pode-se adquirir em alguns alfarrabistas.
Em Bibliotecas, há os seguintes exemplares:
- Na Biblioteca Nacional, com a cota: L. 42193 P.
- Na Biblioteca da Universidade Católica João Paulo II, com a cota: CP-LP711
- Na Biblioteca Municipal de Lisboa, no caso, na Biblioteca Museu da República e Resistência, com a cota: 82P-34/NOR
Voltaremos com mais obras de temática coimbrã.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Coimbra nos meus Livros (X): O Canto e a Guitarra na Década de Oiro da Academia de Coimbra (1920-1930)


Mais uma obra do Dr. Afonso de Sousa, de quem já falámos anteriormente em outra obra da sua autoria.
Esta obra, importante para o estudo do Fado/Canção de Coimbra, aborda o periodo conhecido como a Primeira Década de Oiro do Fado de Coimbra, da qual o próprio autor fez parte, já que era o segundo guitarra de Artur Paredes.
A obra, é essencialmente sobre o Fado/Canção de Coimbra na época referida, onde são caraterizados alguns dos principais nomes da época: Edmundo Bettencourt, Lucas Junot, Artur Paredes e António Menano, entre outros nomes da Primeira década de oiro do Fado de Coimbra. Sendo, por isso, obra de leitura obrigatória para quem pretende saber mais acerca do Fado/Canção de Coimbra.
A obra, encontra-se à venda a preços convidativos nas Livrarias da Coimbra Editora na AAC e na Baixa de Coimbra.
Também pode ser consultada nas seguintes Bibliotecas:
Na Biblioteca Nacional, com a cota: M. 621 V.
Na Biblioteca da Arte da Fundação Calouste Gulbenlian, com a cota: MSC 1722
Na Biblioteca Pública Regional da Madeira, com a cota: 03/2499 DL
Na Biblioteca Pública de Braga, com a cota: BPBUM 63234
Voltaremos com mais obras de temática coimbrã.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Coimbra nos meus Livros (IX): Coimbra ontem! ... Memórias de um estudante (1945-1951)


Mais uma obra de memórias de Antigo Estudante de Coimbra, desta vez, no período compreendido entre 1945 3 1951, de Octávio Abrunhosa.
Quanto ao autor, Octávio Abrunhosa, é natural de Lamego, estudou no Liceu Alexandre Herculano (Porto) e rumou a Coimbra para Cursar Direito. Finalizado o Curso, exerce a profissão de Advogado.
Na Obra, o autor, além de retratar a Coimbra do seu tempo, mostra a sua vivência académica desde o dia em que chega a Coimbra, como foi o seu primeiro dia de aulas e a praxe na Real República Rás-teparta, uma tourada ao lente (Doutor Eduardo Correia), não podia olvidar a figura do grande boémio que foi o PIKA, tal como não esqueceu os seus mestres da Faculdade de Direito recordando, sobretudo, os Doutores: José Carlos Moreira, Ferrer Correia e Manuel de Andrade.
Uma obra essencial para conhecer o historial da academia Coimbrã.
A obra, com a chancela da Almedina ainda se encontra facilmente nas livrarias, contudo, também existe nas seguintes bibliotecas:
Na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, com a cota: 6-50 A-14-15
Na Biblioteca Nacional, com a cota: S.C. 94812 V.
Na Biblioteca Pública Municipal do Porto, com a cota: 8b 003223
Na Biblioteca Municipal António Botto (Abrantes), com a cota: 821.134.3-94
Na Biblioteca Pública de Braga, com a cota: DP 197942
Na Biblioteca Municipal de Lisboa, no Palácio das Galveias, com a cota: 82P-94/ABR
Voltaremos com mais obras da temática coimbrã.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Noites da Canção de Coimbra: Grupo Fadvocal















Ontem, no Pátio da Inquisição, foi apresentada mais uma noite da Canção de Coimbra, desta vez, com o Grupo Fadvocal, com site em: http://advocal.ciberag.com/id28.htm
Actuaram os seguintes elementos:

Carlos Jesus - Guitarra

Anibal Moreira - Viola

Amaro Jorge - Viola e Voz

José Neves - Voz

Abel João - Voz

Felisberto Queirós - Voz

José Castanheira - Apresentação do grupo e dos temas

Foram interpretados temas como: Canção da Primavera (Francisco Martins); Fado do Estudante; Parque Verde (Original); Valsa Triste (Gonçalo Paredes); Momentos (Original); Fado Triste; Coimbra, Fada Sonhada; O teu sorriso; Valsa do Passeio Público (Carlos Jesus); Brinquedo; Linda Inês; Samaritana; Balada de Despedida de 1958; entre outros temas.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Coimbra nos meus livros (VIII): Outra vez Coimbra Minha


Camilo Araújo Correia, de quem referenciámos a obra "Coimbra Minha", em "Coimbra nos meus livros", não nos deixou apenas uma obra de memória de Coimbra, mas três: a já citada "Coimbra Minha", posteriormente, "Coimbra outra vez" (esgotado - não consegui adquirir). O Dr. Camilo, vendo o segundo livro esgotado resolveu editar as suas memórias "2 em 1", ou seja, juntou "Coimbra Minha" ao "Coimbra outra vez" e resultou "Outra vez Coimbra Minha", publicado pouco antes do Dr. Camilo falecer.
Nesta obra, além de contar o que já contara no "Coimbra Minha", leva-nos a mais histórias que vinham no outro livro ... e aqui ficam alguns exemplos: um estudante de Angola a quem conseguiu vender uma sebenta de uma cadeira de Medicina por trezentos escudos, o estudante angolano disse que era cara mas que ficava com a sebenta e ficou, o Dr. Camilo tinha de esperar que viessem os trezentos escudos de Angola, que tardaram em chegar. Afinal, o Dr. Camilo até vendia a sebenta ao estudante de Medicina Agostinho Neto!
Mais uma vez as memórias se confundem com o dia a dia da Real República Palácio da Loucura e as peripécias que se passavam por lá, por exemplo: quando havia festas no "Palácio da Loucura", como as festas eram apenas da República, os foguetes eram lançados da cave da República ("Mastaba Caveaux") para rebentarem até ao telhado, pois a festa era apenas do Palácio! Mas, se querem saber mais, a obra pode-se adquirir fácilmente em qualquer livraria.
Voltaremos com mais "Coimbra nos meus livros"!

domingo, 13 de julho de 2008

Serenata na Praça 8 de Maio




















Hoje, mais uma Serenata de Coimbra na Praça 8 de Maio, promovida pelo Grupo Guitarras de Coimbra.
À tarde, no Café Santa Cruz, o Grupo Guitarras de Coimbra fez o lançamento do CD dos seus 10 anos.
A Serenata, com a Praça 8 de Maio (frente à Igreja de Santa Cruz), repleta de gente a assistir contou com a presença de dois grupos: o Grupo de Canto e Guitarra de Coimbra do Centro Cultural Regional de Santarém e o Grupo Guitarras de Coimbra.
Começou o Grupo de Canto e Guitarra de Coimbra do Centro Cultural Regional de Santarém composto pelos seguintes elementos:
Madeira Lopes - Guitarra
Fernando Martinho - Guitarra
Elias Rodrigues - Viola
José Fernandes - Viola
Sebastião Louro - Voz
Vítor Casimiro - Voz
Octávio Freitas - Voz
António Silva Moreira - Voz
O grupo executou temas como: Ré Menor (Gonçalo Paredes), Canção da Beira, O meu desejo, entre outros.
Actuou depois o Grupo Guitarra de Coimbra composto por:
António Jesus - Guitarra
Alexandre Cortesão - Guitarra
Bernardino Gonçalves - Viola
Mário Gomes Pais - Voz
Emanuel Maia - Voz
Vítor Sá - Voz
Joaquim Afonso - Voz
Também cantaram acompanhapos por este grupo:
José Dias - Voz
Anarolino Fernandes - Voz
"Tito" Costa Santos - Voz
Fernando Rolim - Voz
Foram interpretados temas como: Indicativo, Rosas Brancas, Olhos Claros, Balada do Encantamento, Sete Letras tem Coimbra, Ré Menor (Almeida Santos), Balada de Coimbra, Samaritana, Balada de Despedida de 1958 (vulgo "Coimbra tem mais encanto).
Legenda
Fotos 1 a 9 - Grupo de Canto e Guitarra de Coimbra do Centro Cultural Regional de Santarém.
Fotos 10 a 20 - Grupo Guitarras de Coimbra

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Procissão da Raínha Santa em Coimbra















Dizia um Fado de Alfredo Marceneiro os seguintes versos:


Não sabes tricana linda

Porque chora quando canta

O Rouxinol do Choupal

É porque ele chora ainda

Pela Raínha mais santa

Das santas de Portugal


A Raínha Santa Isabel que, transformava o pão em rosas, viveu em Santa Clara a Velha e, quando faleceu num dia 4 de Julho (hoje o feriado municipal de Coimbra), ficou sepultada em Coimbra, primeiro, em Santa Clara a Velha, depois, em Santa Clara a Nova.

A procissão, apenas se realiza de dois em dois anos, nesse dia, a Raínha Santa desce de Santa Clara e vai para Coimbra. Quando chega ao fim da ponte de Santa Clara (mesmo em frente à portagem) um orador dirige palavras ao público presente. Depois, há fogo deartifício e a procissão segue pela baixa de Coimbra até uma Igreja na Rua da Sofia.

Ficam as legendas das imagens:


1 -GNR a cavalo com uniforme de gala vai na frente da procissão.

2 - Duas raparigas vestidas de Raínha Santa.
3 - As Bandas de Música presentes
4 - Escuteiros
5 - As capas negras dos estudantes marcam presença
6 - Uma estudante com as fitas de curso.
7 - A Raínha Santa a descer do alto de Santa Clara.
8 - Novamente a Raínha Santa a descer de Santa Clara.