Continuando com a crónica, "Coimbra nos meus livros", desta vez, vamos aoutro clássico: "Coimbra Minha", de Camilo Araújo Correia.
Camilo Araújo Correia, um médico de Peso da Régua, recentemente falecido, que estudou Medicina nas décadas de 20 e 50 do século passado.
Falar das obras do Dr. Camilo e das suas memórias de estudante, estas confundem-se com a Real República Palácio da Loucura, onde viveu grande parte do seu tempo de estudante. No início, o Dr. Camilo refere que todo o estudante no regresso tráz no fundo do baú um livrinho para escrever, tem, de facto, razão!
Na obra, o Dr. Camilo conta o dia a dia da Real República Palácio da Loucura no seu tempo, mas não esquece as figuras típicas da academia, os professores (desde Maximino Correia a Zamith, entre outros), um repúblico do Palácio da Loucura que para matar o vício da caça levou uma caçadeira para caçar nos campos do Mondego mas, ... não caçava nada (queria caçar um pássaro chamado narceja); ou o caloiro que ficou como fiador quando a República mudou da Rua das Flores (com a inesquecível frase "Nunca tão poucos deveram tanto, a tantos!") para a Rua Antero de Quental, um caloiro chamado Herberto Helder, esse mesmo, o poeta; entre muitas outras histórias.
Hoje, talvez o livro já esteja um pouco esgotado, mas uma ou outra livraria ainda poderá ter algum exemplar.
Quem não conseguir arranjar, poderá consultar nas seguintes bibliotecas:
- Na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, com a cota: 6-38-30-36
- Na Biblioteca Nacional com a cota: L. 82521 P.
- Na Biblioteca Pública de Braga com a cota: BPBUM 85059
- Em Lisboa, na Rede e Bibliotecas Municipais de Lisboa, na Biblioteca da Penha de França, com a cota: 82P-94/COR
- Na Bibloteca Pública de Vila Nova de Gaia com a Cota: 49726
- Na Biblioteca Pública Regional da Madeira, com a cota: 02/1907 DL
Voltaremos com mais "Coimbra nos meus livros"
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